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10.9.14

Diário de Viagem: Vale do Ocre no Sul da França

Poucas pessoas sabem que em Provence, no sul da França, se encontra o Vale do Ocre, que faz parte da comuna de Roussillon. Se trata de um local com uma paisagem encantadora, pois as cores vibrantes impressionam

Do século XIX ao início do século XX a mineração de ocre foi explorada no local, atraindo investidores e trabalhadores de toda a França, porém hoje a mesma é proibida, já que se procura preservar o local contra a degradação hambiental. Os turistas podem se deliciar nos restaurantes tradicionais locais, fazerem comprinhas nas lojas de artesanato e se aventurarem por uma caminhada de 60 minutos dentro do antigo local em que exploravam o mineral, conhecido como Sentier des Ocres. 


Me senti dentro de um filme, já que a arquitetura das casas lembram cenários do começo do século XX. As fachadas são todas pintadas de ocre, o que contrasta perfeitamente com o céu azul do verão!




 Dica: vá com um sapato fechado e mais velhinho, pois o ocre impregna e é bem difícil de sair,        se for com sandália aberta irá sair da caminhada com o pé todo laranja. 



Quando visitar: por ser uma comuna voltada exclusivamente ao turismo, já que as atividades de mineradores foram banidas, a cidade fica praticamente deserta fora de temporada. A maioria do comércio local só funciona nos meses de junho, julho e agosto

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4.9.14

Diário de Viagem: Mont Saint-Michel França

Na região da Normandia se localiza uma ilha rochosa, onde no ano de 709 o bispo de Avranches pediu que fosse construído um pequeno santuário em honra a São Miguel Arcanjo nesse local se ergueu mais tarde uma igreja pré-românica para a comunidade de monges beneditinos. Foi apenas no século XII, com a conquista do território pelo rei francês Felipe Augusto que o conjunto gótico como conhecemos hoje foi construído. A estátua dourada de São Miguel lutando contra o dragão foi só colocada no início do século XIX, quando foram iniciadas as restaurações na ilha. Senti que a mescla de história do cristianismo foi condensada nas pedras da vila, e que podemos sentir a paz vinda desse local no jardim suspenso no alto da abadia, em suas enormes salas frias e silenciosas. 


Procure estacionar distante do Monte para conseguir ter a visão dessa paisagem maravilhosa. Existem ônibus gratuitos que levam os turistas dos estacionamentos até a ilha, mas se prepare para subir as escadarias de pedra da do monte, a acessibilidade é ruim para pessoas com limitações para caminhar.


Como vocês podem observar pelas fotos eu preferi colocar minha atenção na paisagem e menos nas vielas, já que as mesmas, infelizmente, apesar de serem belas estão lotadas de lojas turísticas e ''museus'' que estragam um pouco a experiência de refletir e admirar a arquitetura local. Dentro da abadia eu preferi não tirar fotos, mas apenas me concentrar na paz e silêncio do local. 


Mont Saint-Michel é um lugar convidativo, mas vá com o espírito sereno. Tente subir na abadia e evitar as vielas aos pés com as lojas. Se puder passar o dia todo, leve um livro e desfrute o passeio!

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2.9.14

Diário de Viagem: Saint-Malo

Quando meus amigos belgas do grupo de escalada mencionaram Saint-Malo, cidade no estado da Bretanha, eu não pensei que seria uma cidade extraordinária, mas me surpreendi. 

Saint-Malo foi a primeira cidade em que estive na qual vi os muros do centro antigo restaurados integralmente (originais do século XII), nós inclusive podemos caminhar na passarela dos muros, o que nos proporciona uma vista mais alta, angulo interessante para admirar os prédios antigos e o litoral.


Jacques Cartier, reconhecido como o primeiro navegador europeu a explorar o Canadá, saiu do porto de Saint-Malo. Vocês se lembram da invasão francesa no Rio de Janeiro que aprendemos nas aulas de história? Pois é, o francês responsável pelo feito foi René Duguat-Troui, em 1711, que saiu aqui do posto de Malo.





As cores dos vitrais da Catedral de Saint-Malo me impressionaram, a foto não consegue apresentar a beleza do local, mas saibam que é uma cor violeta extremamente vivida. Nessa catedral encontramos o túmulo navegador Cartier, que era amigo de Diogo Álvares correia, o nosso conhecido Caramuru, casado com a índia tupinambá Paraguaçu, que foi batizada nessa igreja, em 1521. 


É interessante observar que a cultura de Malo difere significativamente do resto da França, o motivo é que ela se localiza no estado da Bretanha, onde até o idioma falado é diferente do francês. A cidade carrega fortes influências celtas, pois foi habitada a partir do século VI por monges irlandeses.




Espero que vocês tenham gosta de viajar um pouquinho comigo através desse post!
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