Conheça Berna, a Adorável Capital da Suíça!

A cidade de Berna, capital da Suíça, é verdadeiramente inspiradora. Aqui, a modernidade se funde harmoniosamente com a tranquilidade do campo e as águas do rio Aar, criando uma atmosfera única e encantadora. Passear por suas ruas impecavelmente limpas e bem cuidadas é uma experiência revigorante, enquanto o eficiente sistema de transporte público facilita a locomoção dos moradores e visitantes pela cidade.

Oferecer um transporte público de qualidade é essencial para o bem-estar e a igualdade em qualquer cidade. Berna é um exemplo notável de como uma cidade pode se distanciar do modelo centrado no carro e adotar uma abordagem mais inclusiva e sustentável, tanto para seus cidadãos quanto para o meio ambiente. Ao priorizar o transporte público, Berna promove a acessibilidade, reduz a poluição e promove um estilo de vida mais saudável e ativo para todos os seus habitantes.

Uma das características mais impressionantes de Berna é a preservação de seu centro histórico, que recebeu o merecido reconhecimento da UNESCO como Patrimônio Mundial. É como se caminhássemos por um cenário de conto de fadas, onde cada edifício histórico conta sua própria história, transportando-nos de volta ao passado.

Dois detalhes curiosos sobre Berna adicionam ainda mais charme à cidade: o cultivo exclusivo de gerânios vermelhos nas floreiras das janelas, criando uma vista colorida e vibrante, e a presença de várias fontes medievais, que contam histórias antigas e adicionam um toque de nostalgia à paisagem urbana.

Diário de Viagem: Descobrindo o Vale do Ocre no Sul da França

Poucas pessoas sabem que em Provence, no sul da França, se encontra o Vale do Ocre, que faz parte da comuna de Roussillon. Trata-se de um local com uma paisagem encantadora, onde as cores vibrantes impressionam.

Do século XIX ao início do século XX, a mineração de ocre foi explorada no local, atraindo investidores e trabalhadores de toda a França. No entanto, hoje em dia, a mineração é proibida, pois busca-se preservar o local contra a degradação ambiental. Os turistas podem desfrutar dos restaurantes tradicionais locais, fazer compras nas lojas de artesanato e aventurar-se em uma caminhada de 60 minutos pelo antigo local de mineração, conhecido como Sentier des Ocres.

Ao explorar o Vale do Ocre, senti-me como se estivesse dentro de um filme, pois a arquitetura das casas lembra cenários do início do século XX. As fachadas são todas pintadas de ocre, criando um contraste perfeito com o céu azul do verão!

Dica: Ao visitar o Vale do Ocre, é recomendável usar sapatos fechados e um pouco mais antigos, pois o ocre pode impregnar e é difícil de remover. Se optar por sandálias abertas, é provável que saia da caminhada com os pés totalmente alaranjados.

 Dica: vá com um sapato fechado e mais velhinho, pois o ocre impregna e é bem difícil de sair,        se for com sandália aberta irá sair da caminhada com o pé todo laranja. 

Quando visitar: por ser uma comuna voltada exclusivamente ao turismo, já que as atividades de mineradores foram banidas, a cidade fica praticamente deserta fora de temporada. A maioria do comércio local só funciona nos meses de junho, julho e agosto. 

Diário de Viagem: Mont Saint-Michel França

Desde criança, tenho um amor especial pela história medieval, especialmente a história da França. Por isso, quando tive a oportunidade de visitar o Mont Saint-Michel, na região da Normandia, fiquei encantado.

A história dessa ilha rochosa remonta a 709, quando o bispo de Avranches pediu a construção de um pequeno santuário em honra a São Miguel Arcanjo. Mais tarde, uma igreja pré-românica foi erguida para a comunidade de monges beneditinos. No século XII, com a conquista do território pelo rei francês Felipe Augusto, o conjunto gótico que vemos hoje foi construído. A estátua dourada de São Miguel lutando contra o dragão foi adicionada no início do século XIX, durante as restaurações na ilha. Ao explorar o Mont Saint-Michel, senti como se toda a história do cristianismo estivesse condensada nas pedras da vila, e a paz emanasse dos jardins suspensos no alto da abadia, bem como das suas enormes e silenciosas salas.

Para apreciar a paisagem maravilhosa, recomendo estacionar um pouco distante do Mont Saint-Michel. Existem ônibus gratuitos que levam os turistas dos estacionamentos até a ilha, mas esteja preparado para subir as escadarias de pedra do monte, pois a acessibilidade é limitada para pessoas com dificuldades de locomoção.

Como podem ver pelas fotos, preferi focar minha atenção na paisagem em vez das vielas, pois estas estão repletas de lojas turísticas e "museus" que podem comprometer um pouco a experiência de reflexão e admiração da arquitetura local. Dentro da abadia, optei por não tirar fotos, mas apenas desfrutar da paz e do silêncio do local.

O Mont Saint-Michel é um lugar convidativo, mas sugiro visitá-lo com tranquilidade. Tente explorar a abadia e evitar as vielas lotadas de lojas. Se tiver tempo, leve um livro e aproveite o passeio!

Diário de Viagem: Saint-Malo

Quando meus amigos belgas do grupo de escalada mencionaram Saint-Malo, uma cidade localizada no estado da Bretanha, eu não imaginava que seria tão extraordinária. No entanto, fiquei completamente surpresa com o que encontrei.

Saint-Malo possui os muros do centro antigo completamente restaurados, construidos originalmente no século XII. É incrível poder caminhar pela passarela dos muros, proporcionando uma vista elevada e um ângulo interessante para admirar os prédios antigos e o litoral.

É aqui também que Jacques Cartier, reconhecido como o primeiro navegador europeu a explorar o Canadá, partiu do porto de Saint-Malo. Lembram-se da invasão francesa no Rio de Janeiro? Pois é, o responsável pelo feito foi René Duguat-Troui, em 1711, que partiu deste mesmo porto.

Os vitrais coloridos da Catedral de Saint-Malo me impressionaram profundamente, especialmente a cor violeta extremamente vívida. Embora a foto não consiga capturar toda a beleza do local, vale ressaltar que é uma experiência única. Na catedral, encontramos o túmulo do navegador Cartier, que era amigo de Diogo Álvares Correia, mais conhecido como Caramuru. Ele era um português que naufragou na costa brasileira em 1509, sendo recebido pelos índios tupinambás e se casando com a indigena Paraguaçu, cujo batismo ocorreu nessa mesma igreja em 1521.

A cultura de Saint-Malo difere significativamente do resto da França, devido à sua localização na Bretanha, onde até mesmo o idioma falado é diferente do francês. A cidade carrega fortes influências celtas, sendo habitada desde o século VI por monges irlandeses.

Conheça a Doce L'Isle Sur la Sorgue, uma Comuna no sul da França

O dia perfeito para conhecer L'Isle-Sour-la-Sorgue é domingo de manhã, pois é nesse dia que ocorre uma feira tradicional, consagrada com o extinto selo do Conselho Nacional de Arte Culinária, órgão francês que agraciou com o prêmio apenas 100 feiras francesas. Além da feira a comuna é conhecida por seus maravilhosos antiquários, muitos europeus que buscam peças de antiquário viajam para lá apenas por isso.

Para mim o ponto mais especial da comuna é a igreja de Notre-Dame-des-Anges, ela possui uma arquitetura belíssima e congrega estilos diferentes em suas paredes, construída no final do século XII, mas por virtudes de guerras e destruições teve que ser reconstruída 1636, sob orientação oficial do célebre arquiteto François de Royers de la Valfenière. 

Confira aqui o coral da Igreja: 

Para mais informações turísticas sobre L'Isle-Sur-La-Sorgue veja o site oficial da vila

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Lavandas, Cheiros, Provence

Temos uma habilidade humana muito preciosa: a memória. Nos lembrar de fatos nos faz mergulhar no passado, trazermos os sentimentos mais serenos e belos de volta, principalmente quando o que nos desperta é o cheiro. Quem é que não se lembra de algum aroma da infância? A lavanda, flor originalmente cultivada no sul da Europa, mexe com nossos sentidos e lembranças da melhor forma, é como um delicado presente de Deus embalado com toda delicadeza, que ativa o estado mais elevado que a alma humana pode alcançar: o amor. Não tem como não amar os campos de lavanda e seu doce aroma ao por do sol. 

Na história antiga temos vários registos em que podemos ver o grande apreço e respeito que sempre tivemos pela Lavanda. Os egípcios usavam a planta ao embalsamar os mortos, os gregos a utilizavam como analgésico, já os romanos as colocavam em banhos públicos, o que deu origem ao nome que conhecemos hoje, pois em Latim lavar (ato de nos limparmos) é ''lavare'. 

Quando visitarem a Provence, estado no sul da França mais tradicional do mundo em produção de lavandas, não deixe de parar e admirá-las, colhê-las com respeito e agradecer por elas estarem lá. Voilà. 

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Conheça um dos Vilarejos mais Românticos da França: Gordes

Descubra o encanto intocado de Gordes, um dos tesouros escondidos de Provence, no sul da França. Com uma origem que remonta aos antigos celtas do grupo Vordense, cujo nome evoluiu ao longo dos séculos até se tornar o adorável Gordes que conhecemos hoje.

No topo de um penhasco, os celtas Vordense escolheram erguer suas casas para garantir segurança. Com o passar dos tempos, Gordes viu o domínio dos Galos-Romanos e preserva vestígios arqueológicos e traços da influência romana em sua arquitetura.

Ao longo de sua história, Gordes enfrentou invasões e conflitos, incluindo os horrores da Segunda Guerra Mundial, quando foi palco de incêndios, invasões nazistas e tragédias humanas. Hoje, é um símbolo de resiliência, reconstruído com a ajuda de artistas renomados como Vasarely, Marc Chagal, Serge Poliakoff e Jean Deyrolle.

Apesar das adversidades, Gordes continua a nos seduzir com suas casas de pedra incrustadas nas montanhas, ruas sinuosas e campos de lavanda que parecem saídos de um conto de fadas. Não há como resistir ao seu charme, à sua arquitetura e ao céu azul que o abraça.

Como muitos vilarejos da região, é possível alugar casas por uma semana e explorar os arredores pitorescos de Gordes. A casa em que fiquei, construída em 1656, foi cuidadosamente restaurada, mantendo seu caráter original.

Deixe-se envolver pela beleza intemporal de Gordes e inspire-se na serenidade da Provence.

                          

Por que Você Deve Criar Um Blog: 7 motivos

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O blog é uma plataforma pessoal que permite expressar suas ideias e opiniões sem restrições. Em meio à agitação do dia a dia, ter um espaço só seu no mundo virtual é uma maneira conveniente de criar um ambiente que reflita sua personalidade e interesses.

2) Memórias

Ao registrar suas experiências no blog, você preserva memórias que poderiam se perder ao longo do tempo. Revisitar esses registros permite refletir sobre seu crescimento pessoal, percebendo o quanto você evoluiu desde que começou a escrever.

3) Praticidade

Diferente de um diário físico, o blog oferece praticidade, eliminando a necessidade de imprimir fotos ou carregá-lo consigo o tempo todo. Com acesso à internet, você pode atualizá-lo de qualquer lugar do mundo.

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PS: todas as fotos do post são de filmes com a Kate Winslet